Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Costa, Márcio Reis da |
Orientador(a): |
Costa, Izaías Pereira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/386
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Resumo: |
O vírus Torque Teno (TTV), gênero Anellovirus, descoberto em 1997, revelou-se o protótipo de uma nova família de vírus, a família Circoviridae. Os recentes conhecimentos da biologia do TTV permitiram construir a hipótese de que o vírus possa ser um desencadeante de doenças reumáticas auto-imunes, como o lúpus eritematoso sistêmico (LES). O objetivo deste estudo foi determinar a existência de correlação entre a infecção pelo TTV e o lúpus eritematoso sistêmico e observar se a infecção pelo TTV pode alterar o curso clinico e o perfil sorológico dos pacientes lúpicos. Foram obtidas aleatoriamente 46 amostras de soro de pacientes lúpicos atendidos no Ambulatório de Reumatologia do Núcleo do Hospital Universitário de Campo Grande da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (NHU/FAMED/UFMS). Para os controles, foram utilizadas 46 amostras de soro de doadores saudáveis. O DNA viral foi extraído das amostras de soro utilizando o QIAamp DNA Blood Mini Kit (QIAGEN, Hilden, Alemanha). O DNA viral foi amplificado utilizando a técnica de reação de cadeia de polimerase nested. Dados sobre as manifestações clínicas e laboratoriais destes pacientes foram obtidos a partir de seus prontuários médicos. Trinta e sete por cento (n=17/46) dos pacientes lúpicos apresentaram TTV positivo e a infecção viral foi observada em apenas 15,2% (n=7/46) dos controles. Houve uma relação significativa entre lúpus eritematoso sistêmico e TTV (teste z, p=0,03). Não houve relação entre TTV, sinais clínicos e o perfil sorológico dos pacientes avaliados neste estudo. A infecção pelo TTV poderia ter um papel como desencadeante para o desenvolvimento do LES. |