Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos, Rodrigo Oliveira da Silva |
Orientador(a): |
Andrade, Sonia Maria Oliveira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3185
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Resumo: |
Os acidentes de trânsito constituem-se em problema de saúde pública, causando prejuízos públicos e privados, gastos com a recuperação da saúde, e ausência de produção de riquezas devido a morbimortalidade resultante em vítimas adultos jovens economicamente ativos. Além disso, nota-se um predomínio dos motociclistas, pedestres e ciclistas entre as fatalidades decorrentes de acidentes de trânsito. Existe abundância de estudos descritivos sobre os acidentes de trânsito, mas deficiência de estudos baseados na percepção dos usuários do trânsito. Foi realizado levantamento dos acidentes de trânsito com motociclistas, pedestres e ciclistas, assim como uma análise do ponto de vista dos usuários do trânsito a respeito da segurança no trânsito de Campo Grande (MS), e levantamento sobre o prejuízo social representado pela perda de anos potenciais de vida decorrentes de morte prematura. Pesquisa descritiva, transversal, com dados primários e secundários, realizada no município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, considerando a violência no trânsito na perspectiva de usuários das vias de Campo Grande entre 2013 e 2015. Os dados primários foram obtidos aplicando-se formulários a 300 voluntários. Os dados secundários foram obtidos de informações contidas em banco de dados da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (AGETRAN), de Campo Grande (MS), referentes ao período de 2013 à 2015. A estimativa dos Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP), no caso de vítimas fatais, foi realizada considerando os óbitos registrados no banco de dados da AGETRAN. O motociclista foi a principal vítima dos acidentes de trânsito, mas pedestres e ciclistas apresentaram maior taxa de letalidade. As categorias vulneráveis responderam por 91,6% de todos os óbitos. Os homens foram os mais acometidos, havendo predomínio de idade de 18 à 25 anos entre as vítimas no período; maior frequência de acidentes diurnos, com maior letalidade no período noturno. A vitimização de adultos jovens gerou um total de 11.733 APVP, com média de 38,5 APVP. Na percepção dos usuários do trânsito, o mau comportamento dos condutores, a falta de atenção, e o desrespeito às leis de trânsito, representaram as principais causas para os acidentes. Investimento na conscientização, fiscalização e educação para o trânsito, foram apontados como prioridades para melhorar a segurança no trânsito. |