Saúde bucal em indivíduos adscritos como demanda pela estratégia de saúde da família do município de Campo Grande (MS)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Baldo, Mario Eduardo
Orientador(a): Pereira, Paulo Zárate
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2069
Resumo: Este estudo procurou verificar a influencia de determinantes sociais e a saúde bucal dos indivíduos referenciados como demanda adstrita da Estratégia de Saúde da Família (ESF), comparando-os com aqueles não inscritos ou beneficiados por nenhum programa ou estratégia . Foram avaliados 374 indivíduos selecionados com 12 anos de idade, devidamente matriculados nas escolas do município de Campo Grande Mato Grosso do Sul. A execução do estudo constituiu de uma etapa clínica onde foram aferidos o Índice Periodontal Comunitário (IPC) e o Índice CPO-D de cada indivíduo, e uma etapa inferencial que constituiu na aplicação de questionário que avaliou tanto o perfil socioeconômico, quanto a acessibilidade aos serviços de saúde devidamente preenchido pelos pais ou responsáveis. Para a totalidade de nossa amostra, o CPO-D médio encontrado foi de 0,80 sendo as parciais de 0,67 detectadas para a demanda espontânea e 1,04 para a ESF. Os resultados apresentados mediante a tomada do Índice Periodontal Comunitário, (IPC) revelaram que 60% da amostra apresentaram ao menos um sextante com sangramento gengival. Mediante a avaliação estatística dos valores obtidos foram estabelecidas correlações positivas entre fatores socioeconômicos e a condição de saúde bucal. Durante o levantamento observou-se que os indivíduos atendidos pela ESF apresentaram valores de CPO-D, maiores, e maior teor de alterações em tecidos moles do que os indivíduos correspondentes à demanda espontânea das Unidades Básicas de Saúde. Concluiu-se que existe influência de fatores socioeconômicos em relação aos indicadores de saúde bucal, entretanto, não foram caracterizados como determinantes de variações entre os diferentes modelos de atenção.