O lugar da educação ambiental no currículo do ensino médio pós-reforma 2016, de acordo com a concepção e participação dos professores de biologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Vitorino, José Aparecido
Orientador(a): Wiziack, Suzete Rosana de Castro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências
Departamento: INFI
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/11318
Resumo: A busca pela compreensão sobre o lugar da Educação Ambiental (EA) no Currículo de Biologia do Ensino Médio, Pós-Reforma de 2016, nos levou à presente pesquisa, pela qual indagamos: Como e de que forma, os professores de Biologia e/ou Ciências da natureza compreendem a EA e como participam do currículo escolar do Ensino Médio em escolas estaduais no município de Campo Grande - Mato Grosso do Sul? Com a proposta metodológica de análise qualitativa se investigou a importância e o lugar atribuído à Educação Ambiental no currículo de biologia e como se dá a compreensão e a participação dos professores de Biologia na composição do currículo escolar do ensino médio. Como produto técnico e pedagógico desenvolvido, trabalho obrigatório no mestrado profissional, propomos um livreto para o debate curricular, para a participação de professores e alunos, baseado nos aspectos teórico-metodológicos inerentes ao círculo de cultura de Paulo Freire. Os resultados alcançados evidenciam que os professores de biologia conhecem de forma básica as concepções e as funções de um currículo escolar e consideram importante a inserção da EA no mesmo. Os professores participaram razoavelmente da discussão sobre a Base Nacional Comum e um deles participou da construção do Referencial Curricular do Ensino Médio de MS e apontam a não ocorrência da reflexão sobre a EA, em nenhum dos dois processos realizados. A reforma e a sua implantação aumentaram a dificuldade da inserção de propostas que extrapolam os conteúdos considerados obrigatórios no currículo, sobretudo os voltadas ao ensino de língua portuguesa e de matemática, mas no caso da escola de Tempo Integral, as possibilidades são maiores devido à carga horária também maior para contemplar as chamadas disciplinas eletivas. No entanto, o referencial utilizado é o mesmo que vem sendo desenvolvido há muitos anos na rede. Com isso, consideramos fundamental para a inserção da EA no currículo escolar, garantir as condições necessárias na escola, garantir a formação dos professores e, sobretudo, o debate sobre o currículo no âmbito escolar, sendo o círculo de cultura um espaço democrático para tanto.