Quando a coordenação pedagógica da EJA interroga a diversidade étnico-racial
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO Programa de Pós-Graduação em Educação e Docência UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/49321 |
Resumo: | A presente pesquisa propõe investigar o trabalho de uma coordenadora pedagógica da EJA na implementação do projeto “AfricanEJA”, em uma escola municipal de Betim (MG)). Para tal, indaga-se: quais são as práticas pedagógicas voltadas para a educação das relações étnicoraciais que são promovidas e/ou incentivadas por essa coordenadora pedagógica. O quadro teórico adotado privilegiou autores que abordam as relações étnico-raciais no espaço educacional, como Muller (1999), Munanga (1999 ) e Gomes (1996); autores que tratam das relações étnico-raciais, especificamente na EJA, como Da Silva (2016) e Silva (2021) e por fim de autores que defendem uma educação popular , como direito, em que todos(as) sujeitos(as) caibam, tais como Arroyo (2014), Brandão (1986 ) e Freire (1987).Como procedimento metodológico, além do levantamento bibliográfico, foram feitas uma entrevista semiestruturada e uma realização de um produto educacional. O estudo apontou que o projeto “AfricanEJA”, aqui analisado, além de exitoso, marcou positivamente a vida dos(as) educandos(as) e educadores(as). Nessa direção, cabe destacar o posicionamento político e engajado da coordenadora pedagógica em relação a combater o racismo e, ao mesmo tempo, em visibilizar a história e cultura africana e afro-brasileira por meio de reverberar vozes e imagens negras que, geralmente, são silenciadas no processo de ensino-aprendizagem. Por se tratar de um estudo que realizado no âmbito do Mestrado Profissional, espera-se que os resultados obtidos possam de alguma maneira contribuir para visibilizar esta prática pedagógica desenvolvida na EJA e, também, incentivar outras instituições escolares realizarem propostas antirracistas nessa modalidade de ensino. |