A teoria da identidade pessoal nos Livros I e II do Tratado de Hume

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Vinícius França Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9D7FXG
Resumo: O problema da identidade pessoal, em uma determinada perspectiva, pode ser expresso pela seguinte questão: o que faz com que acreditemos ser uma única e mesma pessoa ao longo do tempo, mesmo que tenhamos passado por muitas e contínuas transformações? Quando criança, por exemplo, grande parte de meus pensamentos dizia respeito a coisas que hoje parecem ter pouca ou nenhuma importância. Certas brincadeiras infantis, certos tipos de comida ou programas de televisão que outrora atraíam fortemente minha atenção, hoje sequer passam pelos meus pensamentos. Mesmo meu comportamento em nada se assemelha com o atual. A mais forte timidez diante de outras pessoas, com efeito, deu lugar a uma leve extravagância de maneiras. É certo que meus desejos, sonhos, expectativas e comportamento de agora são demasiado diferentes dos de outrora. Mesmo assim, a crença de que eu continuo a mesma pessoa que eu era quando criança é demasiado forte. Eu sou agora aquela mesma pessoa de outrora, ainda que eu não consiga lembrar-me da maioria dos eventos que ocorreram em minha tenra idade. Como é possível explicar essa crença básica de minha natureza, que diz que eu permaneço o mesmo, não obstante todas essas mudanças?