A comunhão do opaco: arte, poesia e transmissão em Amilcar de Castro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Sueli de Melo Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-7MCH5P
Resumo: A tese A comunhão do opaco: arte, poesia e transmissão em Amilcar de Castro investiga a arte e o ensino do escultor Amilcar de Castro a partir da forma do silêncio, nome que o escultor dá a sua escultura, e de seus textos poéticos, no litoral entre os campos do significante e o real insondável da substância-ferro e do artista, investigação esta apoiada nos três movimentos básicos de sua arte: corte, dobra e deslocamento.No encontro do finito com o infinito, o princípio econômico deixou sua marca para cortar sentido, dobrar em exuberância, e testemunhar que o lápis duro sem rascunho e marcado pela singularidade da rasura converteu-se em poética. Para ensinar, Amilcar escreve poemas e permite que a poesia transmita ao aluno a possibilidade da própria invenção. A presente pesquisa deixa-se levar pela poética do artista, para emprestar consequências à comparação com a psicanálise através do ensino do psicanalista Jacques-Alain Miller e de Jacques Lacan, uma vez que também a transmissão da psicanálise se faz através da poética