Cerâmicas arqueológicas do médio-baixo Xingu : revisitando a coleção do PRONAPABA escavada por Celso Perota na década de 1970

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lorena Orletti Del Rey
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FAF - DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA
Programa de Pós-Graduação em Antropologia
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/58781
Resumo: Durante as expedições do PRONAPABA na região do médio-baixo Xingu, o arqueólogo Celso Perota registrou diversos sítios distribuídos entre o baixo Xingu e a foz do Iriri. O material coletado nestas expedições compõe uma coleção importante para se conhecer melhor o contexto arqueológico da região. A proposta desta pesquisa é de voltar a essa coleção, realizando a análise de um material escavado na década de1970 e pouco estudado, nesse sentido, pensar em como resgatar informações e produzir conhecimento arqueológico de uma coleção que estava “abandonada”. As propostas de Meggers e Evans, com a aplicação dos métodos de classificação de fases e tradições, buscavam identificar e explicar as principais mudanças culturais ocorridas ao longo do tempo. Embasado por essa perspectiva, Perota estabeleceu para esse material do médio-baixo Xingu algumas fases cerâmicas associadas às Tradições Inciso-Ponteada, Tupiguarani, Polícroma, Guará e Mina. Dentro da tradição Polícroma, foi definida a Fase Cacarapi, cujas características diagnósticas se assemelham com a cerâmica Koriabo. Com base nos dados da análise tecnológica de nove sítios da coleção, realizamos um exercício de comparação das características desse conjunto com as cerâmicas Koriabo identificadas em outros contextos da Amazônia. A partir desta comparação, buscamos pensar sobre a distribuição dessa cerâmica e a definição do fenômeno Koriabo.