Adaptação transcultural do Stroke Specific Quality of Life SSQOL: um instrumento específico para avaliar a qualidade de vida de hemiplégicos
Ano de defesa: | 2006 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/MSMR-6XLGKL |
Resumo: | A qualidade de vida (QV) fica significativamente prejudicada após um Acidente Vascular Encefálico (AVE). É importante incorporar medidas de QV a medidas clínicas para se poder compreender e quantificar o impacto da doença na vida do indivíduo. No Brasil faltam instrumentos específicos para avaliar a qualidade de vida das pessoas após o AVE. Assim, o presente estudo se propôs a adaptar transculturalmente o Stroke Specific Quality of Life SSQOL, um instrumento específico para hemiplégicos, bem como avaliar suas propriedades psicométricas para uma amostragem brasileira de 50 hemiplégicos. O SSQOL foi traduzido e adaptado seguindo instruções padronizadas e submetido a teste de confiabilidade teste-reteste. A versão adaptada foi aplicada em 50 hemiplégicos da comunidade, considerados leve a moderado, acima de 18 anos, isquêmicos e hemorrágicos. A análise Rasch foi utilizada e detectou coeficiente de confiabilidade de 0,92 para os itens e para os indivíduos da amostra, indicando estabilidade das medidas. O índice de separação dos hemiplégicos foi 3,34 e dos itens 3,36, que são valores aceitáveis para índice de discriminação. Dos 49 itens, quatro se mostraram erráticos, representando mais que 5% do total de itens. Portanto, a validade de constructo do instrumento ficou comprometida, pois esses itens não se enquadraram no contínuo da QV. Assim, a escala deve ser utilizada com cautela em indivíduos como os da amostra em estudo. Se ao ser aplicado em outras populações de hemiplégicos o número de itens erráticos permanecer maior que 5%, deve-se considerar a possibilidade de modificação, substituição ou exclusão de itens, para garantir a unidimensionalidade do instrumento. |