Sobre restos e trapos: a disfunção na poesia de Manoel de Barros
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9D8M69 |
Resumo: | A partir de uma reflexão em torno das noções de 'inutensílio' e de 'desutilidade', introduzidas pelo poeta para definir, inicialmente, seu fazer poético, e associando-as ao que não possui (ou não apresenta mais) uma função, esta tese busca analisar as obras de Manoel de Barros acompanhando-as em um percurso que transita da 'desutilidade' para a 'disfunção', termo introduzido pelo poeta em Tratado Geral das Grandezas do Ínfimo. A hipótese que se procura verificar é a de que a 'disfunção lírica' de que fala Barros oferece condições para se escapar da cristalizada dicotomia entre funcional e não-funcional. Nessa investigação, recorre-se à concepção de 'limiar' trabalhada por Walter Benjamin, a qual permite superar a mera oposição dos termos, inter-relacionando-os. |