Ambiente alimentar no entorno dos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional de Belo Horizonte, Minas Gerais
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil ENF - DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/36538 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) é conceituada como um direito ao acesso regular e permanente aos alimentos. Com este objetivo, políticas e programas intersetoriais foram articulados e promoveram a implantação de Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional (EPSAN), para proporcionar a disponibilidade e o acesso a alimentos saudáveis e economicamente acessíveis. A acessibilidade, na avaliação do ambiente alimentar, pode ser caracterizada pela variedade, proximidade e densidade dos estabelecimentos comerciais. OBJETIVO: Avaliar o ambiente alimentar comunitário no entorno dos Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional analítico, do tipo transversal, realizado na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. A unidade de análise foi o buffer no entorno dos EPSAN e no entorno dos setores censitários sem EPSAN. Os critérios de inclusão dos EPSAN foram: possuir atividade de comercialização de alimentos para consumo no domicílio e implantação até maio de 2019. Os EPSAN foram selecionados com base em uma amostragem aleatória simples, estratificada pelas regionais administrativas e pelo Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS). Os critérios para inclusão para definição de áreas sem EPSAN foram: não conter nenhum EPSAN, estar na mesma regional administrativa da área com EPSAN correspondente; estar 1000m distante do EPSAN; possuir a mesma classificação de IVS do setor censitário com EPSAN correspondente. Os critérios de inclusão dos estabelecimentos comerciais foram: comercializar alimentos para consumo no domicílio; localizar-se dentro do buffer com raio de 500m ao redor do EPSAN; e dentro do buffer com raio de 500m ao redor do centroide da área sem EPSAN. Foi realizada análise descritiva, estimador de Kernel e Método do Vizinho Mais Próximo. RESULTADOS: Os EPSAN participantes foram Direto da Roça (n=2), Feira-Livre (n=3), Feira-Orgânica (n=1), Mercado Municipal (n=3) e Sacolão ABasteCer (n=1). Dos estabelecimentos avaliados, 39,6% (n=113) estavam nas áreas com EPSAN e 60,5% (n=172) nas áreas sem EPSAN, sendo diferente significativamente. A maioria era Lojas de Conveniência e Padaria (24,2%), Casa de Carnes (21,0%), Sacolões e Feiras-Livres (19,0%), com padrão de distribuição de aleatoriedade (45,0%). A análise de Kernel mostrou que 7 EPSAN encontravam-se próximo aos estabelecimentos comerciais. CONCLUSÃO: Observou-se menor número de estabelecimentos comerciais no entorno dos EPSAN, com predominância do tipo lojas de conveniência e padaria, casa de carnes e sacolões e feiras-livres, e padrão de aleatoriedade. Ressalta-se a importância do fortalecimento de políticas e programas de incentivo à implantação de um maior número de estabelecimentos saudáveis como EPSAN, mercados de agricultores e estandes de frutas e hortaliças. |