Constituição do sujeito ético no programa jovem aprendiz, à luz de Foucault: um estudo com jovens trabalhadores assistidos pelo Espro (MG)
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAS Programa de Pós-Graduação em Administração UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/33908 |
Resumo: | Neste estudo objetivou-se refletir sobre a constituição do jovem aprendiz trabalhador como um sujeito ético, a partir de uma experiência de formação profissional, sendo esta considerada como um modo de controle e normatização de condutas, dada a partir da implantação de uma política pública, conhecida como Programa Jovem Aprendiz. Para fundamentar este estudo sobre a constituição do sujeito ético recorreu-se a leituras das obras de Michel Foucault. Foram examinados os modos como os jovens atendidos pelo ESPRO – Associação Ensino Social Profissionalizante, em Belo Horizonte (MG) – se organizam em torno da noção de jovem aprendiz, a partir das tecnologias de si. Para examinar esta questão foram realizadas entrevistas com catorze jovens atendidos pelo Programa Jovem Aprendiz no Espro, em que se abordaram questões relacionadas às singularidades do campo investigado e dos jovens pesquisados, e seu contínuo envolvimento em práticas de si na constituição de suas subjetividades e os modos como estas subjetividades podem se formar de maneira diferente no futuro. Intentou-se, assim, compreender os modos como os jovens buscam problematizar seu envolvimento no processo de formação de si como jovem aprendiz e, assim, refletir sobre as maneiras de sua participação em um processo de autoconstituição ética. |