Estudo das múltiplas isoformas do gene Patched1 em ceratocisto odontogênico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Marina Goncalves Diniz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9TDFHF
Resumo: O ceratocisto odontogênico (CO) é uma neoplasia benigna que possui um comportamento biológico agressivo. O CO está associado a alterações no gene homologo 1 ao gene patched de Drosophila (PTCH1). Este gene possui diversas isoformas geradas pelo uso alternativo do primeiro exon (1b, 1d e 1e). As isoformas podem possuir diferenças na sua expressão, na capacidade de agir como receptor da proteína sinalizadora Hedgehog (Hh) e na inibição da própria via. Levando em consideração que a via Hh pode estar envolvida na patogênese do CO, o objetivo deste estudo foi avaliar a presença dos diferentes RNAm do gene PTCH1 nesta lesão. Foram incluídos no estudo 40 CO, sendo 12 esporádicos e 28 associados à Síndrome do Carcinoma Basocelular nevóide (SCBN). Destas lesões, 17 eram primárias, 17 eram marsupializadas e 6 eram recorrentes. O estudo da expressão dos exons 1 alternativos do gene PTCH1 foi realizado através da técnica da Transcriptase Reversa PCR (RT PCR). Os resultados demonstram que 90% dos CO, esporádicos e associados à SCBN, expressam o transcrito 1b enquanto nenhum folículo dentário (controle) apresenta a expressão desta isoforma. O RNAm do 1d é expresso na maioria dos CO e em todos os controles. Foi detectada a expressão do transcrito 1b em todas as lesões primárias, porém isso não ocorreu em 4 (24%) lesões marsupializadas. O perfil de expressão dos transcritos na mucosa adjacente à lesão é semelhante ao do CO. Concluímos que a via Hh está superativada no CO e na mucosa adjacente e que a marsupialização pode alterar a expressão das isoformas.