A fragmentação do conhecimento na Sociologia: lições de uma comparação com o conhecimento na teologia
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-ASAJ87 |
Resumo: | Em seu célebre texto A ciência como vocação Max Weber afirmou que: toda a obra científica 'acabada' não tem outro sentido senão o de fazer surgirem novas indagações: [...] na esfera da ciência, não só nosso destino, mas também nosso objetivo é o de nos vermos, um dia, ultrapassados. Na sociologia este destino e objetivo da ciência aparentemente não foram cumpridos. Afinal de contas, dificilmente alguém sustentaria que a sociologia produzida nos últimos trinta ou quarenta anos constitui uma refutação das teorias sociológicas produzidas pelos clássicos da virada do séc. XIX para o séc. XX. Embora haja quem prefira Bourdieu a Parsons seria difícil alguém argumentar que o primeiro suplantou o segundo, ou que Geertz "superou" Lévi-Strauss. Nas ciências sociais raramente se pode falar que uma determinada teoria se tornou ultrapassada por ter sido "superada" por outra. Por exemplo, poucos levam a sério a lei da preponderância progressiva da solidariedade orgânica sobre a solidariedade mecânica formulada por Durkheim, mas, ainda assim, não se poderia dizer que há alguma outra lei que a superou ou a refutou. Deste modo, múltiplas teorias e múltiplos paradigmas coexistem na sociologia sem que haja um consenso ou uma superação de umas pelas outras. |