Políticas de extensão universitária brasileira: 1975-1999
Ano de defesa: | 1999 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO Programa de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão Social UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/37970 |
Resumo: | Políticas de Extensão Universitária Brasileira consiste num trabalho de sistematização e análise de algumas questões básicas da extensão universitária. Busca apreender, desde as primeiras manifestações da atividade nas universidades brasileiras até os dias atuais, as concepções de extensão que estiveram presentes no texto legal e na prática extensionista seja coordenada pelas universidades, pelos próprios estudantes, pelo MEC, ou por órgãos externos às universidades. Tem como eixo central a análise das três políticas de extensão formuladas no país, buscando compreender o processo de formulação das mesmas a partir dos atores sociais que as elaboraram. Do início do século até a década de 70 não se verifica, a rigor, uma política de extensão para as universidades brasileiras, constituindo-se, de fato, em alguns ensaios. A primeira política de extensão é o Plano de Trabalho de Extensão Universitária, elaborada pelo MEC em 1975. Não se encontra um ator social na concepção e formulação, tanto dos ensaios de política, quanto do Plano de Trabalho de Extensão Universitária. No final da década de 80 cria-se o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras, que toma para si a atribuição de definir diretrizes conceituais e políticas para a extensão universitárias nas IES públicas. A criação do Fórum acontece em uma fase em que as discussões no meio acadêmico concentram-se nas questões da autonomia universitária e do papel da universidade pública, no seu compromisso com setores menos favorecidos da população. O Fórum elaborou, em um trabalho articulado com a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, duas políticas de extensão para as universidades brasileiras, o Programa de Fomento à Extensão Universitária e o Plano Nacional de Extensão Universitária, respectivamente, em 1993 e em 1998. São analisados os quinze encontros nacionais realizados pelo Fórum, desde 1987, ano da sua criação, até o ano de 1999, nos quais se estabeleceram as diretrizes conceituais e políticas que embasaram as duas políticas de extensão referidas. Para análise da atuação do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão tomou-se como base a Teoria da Ação Comunicativa, de Jürgen Habermas, que se apresentou como um quadro teórico consistente e adequado ao objeto de estudo. Este fórum tem se caracterizado como um ator social em construção, que tem o entendimento lingüístico como mecanismo de coordenação da sua ação. As diretrizes políticas por ele elaboradas baseiam-se em convicções racionalmente construídas, a partir de uma realidade intersubjetivamente compartilhada. |