A cor vermelha do arco-íris : movimento LGBTQIA+ e partidos de esquerda no Brasil
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAF - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA Programa de Pós-Graduação em Ciência Política UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/77583 |
Resumo: | Esta pesquisa se propõe a compreender a relação entre o movimento LGBTQIA+ e os partidos políticos de esquerda no Brasil, retomando os aspectos históricos combinados com as questões contemporâneas buscamos identificar os avanços obtidos ao longo das lutas por diversidade sexual e de gênero no Brasil, assim como perceber as principais dificuldades que ainda persistem nessa ambígua relação com as organizações partidárias situadas à esquerda do espectro político e ideológico. Pretendemos analisar, sob uma perspectiva crítica comparada, os desafios colocados na contemporaneidade para os sujeitos LGBTQIA+ em termos de direitos. Para tanto, mobilizamos um arcabouço teórico calcado no marxismo e nas relações de gênero e de sexualidade para investigar as transformações em torno da família, da reprodução social, da divisão de classes e das desigualdades características das sociedades capitalistas. Em seguida, procuramos pensar os dilemas vivenciados pelo movimento LGBTQIA+ em sua trajetória de lutas sociais e de seus embates com as organizações operárias e suas respectivas tradições de políticas, em especial com o marxismo. Por fim, trazemos essas contribuições para observar os desdobramentos dessa relação no contexto político brasileiro a partir de uma investigação direcionada para o Partido dos Trabalhadores, o Partido Socialismo e Liberdade e o Partido Comunista do Brasil, que consideramos como os principais partidos de esquerda do país por possuírem um lastro de iniciativas políticas em defesa da justiça e da cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transgêneros, transexuais, não-binários, intersexos e demais sujeitos explorados e oprimidos pela ordem social capitalista, racista, patriarcal e heterossexista. |