Ethical and political anarchy in Emmanuel Levinas : ethics as a disarticulation of the State
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAF - DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA Programa de Pós-Graduação em Filosofia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/35553 |
Resumo: | Este trabalho procura descrever o destino político da fenomenologia ética de Emmanuel Levinas. Ao contrário da maioria de seus contemporâneos na filosofia continental da época pós-guerra, Levinas nunca se preocupou nos debates com políticas que acontecem no nível da racionalidade política. Por isso, alguns leitores de Levinas, como Alain Badiou e Slavoj Zizek, rejeitarem o trabalho dele como uma expressão simples de um desejo utópico de um ideal ético inacessível. Mas, na minha opinião, o trabalho de Levinas é profundamente político, mesmo que não seja diretamente político. Isso significa que o seu trabalho é constantemente motivado pelo problema político do mal, como surgiu no contexto histórico século 20. Além disso, argumento que sua fenomenologia ética procura especificamente superar essa política, escapando do ciclo de racionalidade política. Esta pesquisa enfoca o modo como ocorre a oposição direta de Levinas à ordem política tradicional e culmina com um apelo a uma “sociedade pluralista” na conclusão de Totalidade e Infinito e a um “monoteísmo político” em seus escritos confessionais talmúdicos. Nessas passagens, fica claro que o trabalho de Levinas serve não apenas para criticar Heidegger e a filosofia ontológica, mas também funciona em termos mais amplos como uma crítica concreta à totalidade política do Estado. Assim, o objetivo da análise atual é orientar essa crítica do Estado no contexto da teoria política, especificamente em relação com à tradição do anarquismo político. |