Festa como política de vida : da sobrevivência pandêmica à prática cotidiana para um bem-viver

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Rafael Andrade de Oliveira e Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FAF - DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/57060
Resumo: Partindo do pressuposto que a vida cotidiana é composta por misérias de vários tipos e que a festa é uma situação comunicativa usada como estratégia para lidarmos com esses sofrimentos, esta tese, que foi atravessada pela experiência pandêmica do Covid-19, reflete sobre uma possível dimensão política e cotidiana da festa, uma dimensão festiva da vida. Essa dimensão festiva é pensada aqui enquanto uma prática cotidiana intervalar e erótica que foca principalmente no bem-estar e em um viver bem coletivo e solidário. Tomamos a festa e a dimensão festiva aqui como uma política de vida que parte, inicialmente, de uma estratégia de “sobrevivência” em relação aos modos de vida “miseráveis” pautados pela colonialidade e vislumbra, posteriormente, a partir do movimento teórico das encruzilhadas, uma “vivência” ou uma “convivência” mais aprazível com o mundo, apesar desses problemas e misérias cotidianas. Mas essa convivência aqui não pretende ser pacificadora, e sim uma prática política encantada de luta por mundos mais prazerosos.