Ei,polícia, a praia é uma delícia!: rastros de sentidos nas conexões da Praia da Estação
Ano de defesa: | 2013 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/FAFI-9FBN8Y |
Resumo: | Esta dissertação busca investigar o modo como se delineia reticularmente a configuração sociopolítica da Praia da Estação, fenômeno de contestação criado em 2010 que passou a ocupar a Praça da Estação (localizada no hipercentro de Belo-Horizonte), transformando o espaço em uma Praia como forma de contestar um decreto da prefeitura que proibiu a realização de eventos de qualquer natureza no local. A pesquisa partiu da definição de uma textualidade que atravessa os registros encontrados em três ambientes midiáticos distintos e interligados: o blog, a lista de e-mails e o perfil no Twitter criados para a Praia. Buscando trabalhar com a instabilidade inerente a esse terreno, foi desenvolvida uma cartografia das conexões, abordagem metodológica que articula o método cartográfico, tal como sugerido por Deleuze e Guattari (1995) e sistematizado por Passos, Kastrup e Escóssia (2010) às noções de rede e controvérsia elaborada por Latour (2012). Por meio da identificação de controvérsias, articuladas pelos operadores dispositivo e agenciamento, o trabalho buscou perceber como o emaranhado de sentidos que caracteriza a Praia da Estação é atravessado por linhas, transformações e deslocamentos, fazendo emergir conexões que, embora efêmeras, circunstanciais e permanentemente negociadas, dão pistas da tessitura da configuração sociopolítica do fenômeno. |