Sublimação e idealização: os destinos de um conflito
Ano de defesa: | 2008 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/TMCB-7WTQNQ |
Resumo: | Essa pesquisa se propõe a investigar as vicissitudes da sublimação, questão que foi motivada pela observação dos pacientes em oficinas terapêuticas, em que se observou que a sublimação não é, para todo sujeito, um processo tranqüilo: enquanto alguns pacientes se beneficiam das atividades a que se dedicam, outros são invadidos por muita angústia e ansiedade durante o processo. Um levantamento na obra de Freud sobre o termo sublimação, mostra que, inicialmente, a sublimação foi definida como uma formação reativa, cujo processo consiste na inibição do alvo pulsional, e, posteriormente, há uma mudança na forma de compreender o processo, sendo que este consiste no desvio do alvo e troca do objeto da pulsão. A aproximação entre a idealização e a sublimação foi efetivada por Freud em 1914, no texto sobre o narcisismo. Apoiados nessa eferência, analisamos as várias possibilidades de se relacionar sublimação e idealização, divergindo-as e convergindo-as. A idealização, um complexo processo relativo à constituição do eu, em que a pulsão de vida e morte estão em constante confronto e movimento, relaciona-se à sublimação e os efeitos desta para o sujeito dependem muito da constituição do eu ideal, do Ideal do eu e do supereu. Concluímos que os riscos observados durante o processo sublimatório se encontram intimamente relacionados à constituição do eu e à proximidade do campo de Das Ding - conceito fundamental na elaboração do conceito de sublimação na teoria lacaniana. |