O tempo é minha casa: uma leitura das obras Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, de Mia Couto, e Rio dos bons sinais, de Nelson Saúte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Renata de Cabral e Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-97YHYV
Resumo: Buscamos analisar no romance Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, de Mia Couto, e nos contos reunidos no livro "Rio dos Bons Sinais", de Nelson Saúte, o modo como a performance dos narradores realiza, traduz e recria, no corpo da enunciação, a lógica dos contadores tradicionalmente orais. Para tanto, averiguamos como se estruturam, nas narrativas, o entrelaçamento, muitas vezes em tensão, das textualidades orais e escritas. Embasamo-nos nas reflexões de Jean Derive, Hampâté Bâ e Kwane Anthony Appiah sobre a importância da oralidade em África. Os conceitos de oralitura, tempo espiralar, ambos de Leda Maria Martins, bem como o de narrador performático, de Teresinha Taborda Moreira, foram cruciais para compreendermos e elucidarmos alguns dos processos da elaboração ficcional. Contamos também com a noção de consignação, cunhada por Jacques Derrida, em Mal de Arquivo.