Construção de vetores vacinais utilizando o vírus Vaccínia ankara modificado recombinante: expressão de proteínas do Vírus dengue-2, e de proteínas fluoresentes marcadoras múltiplas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Leandro Ciesielski Vida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A58HP8
Resumo: O nome Flaviviridae tem origem na palavra flavus que no latim significa amarelo. Esta família foi separada da família Togaviridae depois que Westway determinou que estes vírus diferiam nos mecanismos de replicação. Atualmente é constituída por três gêneros: Flavivirus, Pestivirus (do latim pestis, praga) e Hepacivirus (do grego hepar, hepatos, fígado). Os vírus desta família compartilham similaridades na morfologia do vírus, organização do genoma e estratégias de replicação, porém exibem propriedades biológicas diversas e não possuem reatividade sorológica cruzada (LINDENBACH et al., 2007). O gênero Flavivirus é composto por 53 espécies virais (GUBLER et al., 2007). Destes, 27 são transmitidos por mosquitos, doze por carrapatos e quatorze são agentes zoonóticos sem nenhum vetor conhecido (NKV). Esta classificação é baseada em conceito de espécie viral que considera morfologia do vírus, organização do genoma, relação de sequências de nucleotídeos, associações a vetores e ecologia viral. Estimativas anteriores que apontavam para a existência de até 73 espécies de Flavivirus resultaram d classificação de subtipos e sorotipos como espécies distintas. Os vírus deste gênero apresentam elevada morbidade e mortalidade em todos os continentes, sendo que, vinte e dois (65%) dos transmitidos por mosquitos, treze (73%) dos transmitidos por carrapatos e cinco (23%) NKV causam doenças em humanos (KECK et al., 2005).