Eletroconvulsoterapia para episódios maníacos em um hospital de Belo Horizonte, 1996 a 2000.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Fernando Madalena Volpe
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
ECT
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8BWEK9
Resumo: As práticas no tratamento hospitalar da mania em nosso meio, os fatores determinantes do uso de ECT nesses casos e o impacto desse uso sobre o tempo de internação são questões epidemiológicas a serem elucidadas. Foram revisados os prontuários de 425 internações para mania em um hospital psiquiátrico privado de Belo Horizonte, de 1996 a 2000. O uso dos diversos psicofármacos e de ECT foi comparado com o descrito em outros estudos e com as diretrizes terapêuticas. O perfil do paciente que recebeu ECT foi comparado ao do que não recebeu, através de regressões logísticas múltiplas. O impacto do uso de ECT sobre o tempo de permanência hospitalar foi estudado através de análise de variância e as correlações entre as variáveis que influenciaram o tempo de internação foram exploradas com análise multivariada. Observou-se o uso de ECT em 33,2% dos internamentos, freqüente uso concomitante de ECT e lítio (72,3%), menor freqüência de prescrição de valproato e emprego mais freqüente da carbarnazepina, quando comparados aos relatos internacionais. Presença de sintomas psicóticos, agressividade, história de internações prévias e não possuir doença cardiovascular predisseram o uso de ECT. O tempo de internação do grupo que recebeu ECT foi em média 5,8 dias mais longo do que o que não recebeu. Descontando o lapso decorrido até a primeira aplicação de ECT, essa diferença perdeu significância.