Fotografia: campo expandido para o ensino de arte
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/JSSS-92EN6W |
Resumo: | Objetivamente, este trabalho consiste na síntese de uma pesquisa sobre o ensino de fotogra a e suas potencialidades para o ensino de arte em ambientes não formais. Baseado nas experiências de três projetos de fotogra a (Imagens do Povo, Olhar Coletivo e Agnitio) e considerando as questões propostas pelas novas tecnologias da imagem (AUMONT, 1993; COUCHOT 2003; DOMINGUES 2009), apontamos ao longo da pesquisa possibilidades de re exão sobre como este ensino não formal de fotogra a tem potencias que podem ser apropriados para o ensino de arte. Potenciais, mas também limitações e desa os que necessariamente precisam ser problematizados devido à expansão de propostas educacionais envolvendo a fotogra a, bem como seu profundo impacto nas vidas daqueles que vivenciam estas experiências. Vivência que não é só restrita aos participantes, pois as imagens geradas neste âmbito vazam por vários circuitos operatórios hora da mídia jornalística, hora das instituições das artes, aspergindo em muitos outros sujeitos seu ideário Poético-político-pedagógico (FLUSSER, 2008). Os sujeitos envolvidos nesse empreendimento re exivo trafegam nos entroncamentos de quatro grandes campos: imagem, fotogra a, arte e educação. Não existe forma unidimensional de entender fenômenos complexos apenas cartogra as possíveis que um sujeito especí co opera, em seu percurso re exivo, em busca de um ponto de vista de onde possa elaborar estas experiências de projetos de ensino de fotogra a. A aproximação dessas experiências trouxe várias questões. Uma das mais prementes, ligada à autonomia dos sujeitos desses processos de saber-fazer imagem através de um dispositivo, é tensionada pelas questões das novas tecnologias ressaltando potenciais, bem como exclusões (FREIRE, 1997). A autonomia libertária do educando em qualquer processo de ensino e aprendizagem se dá somente quando este se desenvolve cognitivamente em plenitude (EFLAND, 2003). No panorama atual tramado em paradigmas tecnológicos, a expansão do potencial estético perceptivo traz novas formas de lidar com o mundo. |