Destino profissional de licenciados : quem são e onde estão os egressos do curso noturno de licenciatura em ciências biológicas da UFMG?
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO Programa de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão Social UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/32838 |
Resumo: | Esta dissertação de mestrado apresenta os resultados de uma pesquisa sobre o destino profissional de egressos do curso noturno de licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Utilizamos como metodologia para a produção dos dados um questionário on-line aplicado aos egressos desse curso, graduados entre os anos de 2007 e 2017. Dentre a lista de 680 concluintes do curso de licenciatura em Ciências Biológicas, noturno, no período informado, responderam ao questionário 154 licenciados. A pesquisa revelou um perfil socioeconômico geral em que 69% são mulheres; 76% têm idade entre 25 e 34 anos; 56,5% são brancos; 55% são solteiros e 26,6% têm pais com um diploma de nível superior. Em relação à renda mensal familiar aproximada e individual, 58% e 73%, respectivamente, encontram-se na faixa de um a seis salários mínimos. Quanto à trajetória escolar, a maioria dos licenciados cursou o ensino fundamental e médio em escolas públicas – respectivamente 63,6% e 57,1%. Além disso, a maioria (80,4%) precisou trabalhar enquanto cursava a licenciatura. Ao analisar os dados coletados sobre a trajetória profissional dos egressos, verificamos que 58 licenciados (37,6%) atuavam como docentes no momento da pesquisa, a maioria deles (75,6%) na educação básica. A pesquisa mostrou também um alto percentual de evasão do magistério. Cerca de 62% dos egressos respondentes (96 licenciados) não exerciam a profissão para a qual foram habilitados – 60 licenciados (39%) nunca haviam atuado como docentes e 36 (23,4%) trabalharam como docentes, mas abandonaram a carreira depois de um tempo. Uma das principais conclusões deste estudo é que a “fuga” do magistério na educação básica e o êxodo dos professores para outros campos de atuação estão intimamente relacionados, ao menos no caso dos egressos participantes desta pesquisa, aos baixos salários oferecidos, às condições aviltantes de trabalho às quais os professores são submetidos e à discordância entre o que se idealiza e o que se aprende na Universidade e o cotidiano do trabalho nas escolas de educação básica. |