Rastros da leitura, trilhas da escrita: o leitor em Pedro Nava e Graciliano Ramos
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-899G5S |
Resumo: | Esta tese trata dos modos como o leitor aparece em textos literários, particularmente nas obras Balão cativo, de Pedro Nava, e Infância, de Graciliano Ramos. Para tanto, teve-se como orientação fundamental para o trabalho perguntas como o que é o leitor, o que faz o leitor de um texto quando lê, originadas das teorias sobre o leitor formuladas pela teoria da literatura. O trabalho foi fundamentado, também, na discussão feita sobre o leitor formulada por José de Alencar em Lucíola, e em Como e porque sou romancista, autobiografia intelectual do escritor cearense. Como o leitor é encenado na obra literária, qual o papel do leitor no processo de criação literária, e mais especificamente, o que é, em um texto literário, um leitor de textos literários são questões que se deseja desvendar. O assunto estudado é tratado aqui como um problema da literatura, e especificamente como um problema da literatura brasileira, estudada sob a ótica dos estudos comparados. Desta feita parte-se do debate sobre o significado e os efeitos da imitação em nossa literatura e da relação dos escritores canônicos brasileiros com o cânone europeu. As análises foram realizadas de modo que se pudessem sistematizar os elementos que nos possibilitassem compreender o discurso sobre a leitura e o leitor advindo da análise das cenas de leitura nas duas obras escolhidas. Na formulação das concepções sobre a leitura e o leitor tenta-se apresentar a relação que os escritores brasileiros estabelecem com a tradição literária européia e nacional, as figurações de leitor evidenciadas nas obras analisadas, e o discurso sobre a leitura e o leitor presentes em obras literárias de cunho memorialístico. |