Avaliação da técnica de PCR no diagnóstico diferencial entre Entamoeba histolytica e Entamoeba dispar em amostras fecais provenientes de pacientes brasileiros.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Elisa Neves Vianna
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PCR
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/SAGF-6Y8HPF
Resumo: ResumoA identificação de infecções por Entamoeba histolytica constitui assunto prioritário em amebíase desde que a E. dispar foi reconhecida como espécie em 1997 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A E. histolytica é a única ameba no intestino humano que invade os tecidos, produzindo no indivíduo infectado graus de morbidade variados, que se não prontamente diagnosticado e tratado pode ser fatal. A E. dispar é considerada uma espécie comensal e o tratamento com imidazólicos é dispensável. As diversas taxas de prevalência da infecção relatadas na literatura em sua grande maioria foram obtidas antes do reconhecimento desta nova espécie de Entamoeba, existindo a necessidade da padronização de novas técnicas de diagnóstico a fim de se diferenciar as duas espécies. Entre os diversos métodos moleculares de diagnóstico, a PCR é tida como uma técnica altamente sensível e específica. Neste trabalho avaliamos a aplicabilidade da PCR como método diagnóstico de infecções por E. histolytica e E. dispar.A PCR foi comparada à microscopia e a técnica de ELISA para coproantígenos. Verificamos uma sensibilidade menor da PCR quando comparados aos métodos de microscopia (69.811%) e de ELISA (64.286%). No entanto estes resultados podem estar relacionados ao modelo tomado como padrão, a microscopia ótica e o ELISA. A microscopia ótica depende muito da experiência do microscopista, culminando principalmente, em resultados falso positivos. Tomando como padrão o perfil de zimodemas foi obtida uma concordância de 100%Experimentalmente, a técnica de ELISA para coproantígenos mais sensível apresenta resultados positivos com no mínimo 100 trofozoítos por poço. A PCR é capaz de identificar menos que um trofozoíto.Estes resultados sinalizam para a superioridade da PCR como método diagnóstico e estimulam a continuidade de estudos envolvendo sua padronização e otimização.