Suplementação de vacas leiteiras com bactérias e leveduras
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AR8JJM |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar a inclusão de aditivos à base de bactérias ruminais ou bactérias ruminais associadas a leveduras em dietas de vacas em lactação, sobre a fermentação ruminal, produção e composição do leite. Quinze vacas da raça Holandês, com 156±53 dias em lactação, produção diária média 31,4±0,5kg e peso corporal médio de 665±16kg formaram cinco grupos de três animais com base na ordem de parto e produção diária de leite. As vacas foram alocadas em delineamento Quadrado Latino 3x3, com períodos de 35 dias. Os tratamentos foram: Bact - 10g (Ruminobacter amylophilum, Ruminobacter succinogenes, Succinovibro dextrinsolvens, Bacillus cereus, Lactobacillus acidophilus, Enterococus faecium em carbonato de cálcio); Bact+Lev - 10g (Bactérias e veículo inerte associado a 6x109/g de células vivas e 2x108/g de células mortas de Sacharomyces cerevisiae) ou Controle - 10g de carbonato de cálcio. Os tratamentos foram ofertados a cada vaca em cápsulas por ingestão forçada duas vezes por dia. Não houve diferença no consumo de matéria seca (CMS) entre as dietas experimentais e a média geral foi de 20,5±0,2kg. Também não foram observadas diferenças para a média de produção (P=0,66) e composição do leite. A suplementação de vacas em lactação com bactérias tendeu a reduzir o pH ruminal (P=0,08). No entanto, associação de bactérias com leveduras tendeu a reduzir o teor de nitrogênio ureico do leite (NUL, P=0,12). A suplementação com leveduras aumentou o tempo diário de mastigação (P=0,02) e a mastigação por unidade de CMS (P=0,06). Não houve diferença entre tratamentos, nas digestibilidades da matéria seca (DMS), da matéria orgânica (DMO), da fibra detergente neutro(FDN) e da matéria orgânica não FDN(DMOnFDN). Portanto, o uso de aditivos microbianos para inclusão direta (DFM) nesse estudo não evidenciou resposta em desempenho e digestibilidade, em animais em balanço energético positivo e sem grandes desafios. |