Iluminuras: a imaginação criadora em Manoel de Barros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Wanessa Cristina Vieira Cruz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-7QRH3M
Resumo: A proposta deste trabalho é refletir sobre a imaginação criadora de Manoel de Barros, a partir da perspectiva fenomenológica de Gaston Bachelard. Nele apresentamos o processo de criação da poética barreana explorando as injunções biográfico/confessionais, uma vez que sua poesia resgata sua origem, a memória de sua infância e as brincadeiras com palavras nos quintais do Pantanal, local onde o poeta nasceu. Abordamos a prática do ilogismo em paralelo à estética surrealista, por meio do recurso imagético, que permite ao poeta extrapolar as fronteiras do real e dialogar com os artistas da Vanguarda Européia. Investigamos a natureza do Pantanal, não como cenário, e sim como 'matéria de poesia', ressaltando os elementos 'água e pedra', em seu mobilismo e inércia, respectivamente. E, por fim, examinamos a presença do homem nesse ambiente propício às transfigurações, em especial a personagem emblemática do andarilho Bernardo da Mata