Turismo e desenvolvimento como liberdade em Capivari/Serro (MG): possibilidades, limites e expectativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Maria Flavia Pires Barbosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/MPBB-8P3DK7
Resumo: Esse trabalho, de modo geral, propõe refletir acerca da relação entre turismo e desenvolvimento, sobretudo a partir do entendimento do modo como a atividade turística vem sendo realizada em Capivari, no município do Serro (MG). Para isso, tomou-se como base as reflexões de Amartya Sem, cuja obra intitulada Desenvolvirneiito corno Liberdade traz reflexões acerca do desenvolvimento, atribuindo ao termo uma dimensão humana, que acreditamos ser tão indispensável a esse processo. Desse modo, a análise das iniciativas acerca da atividade turística existentes no povoado de Capivari e a efetividade, ou não, de suas ações, como uma forma possível de promoção do desenvolvimento foi pensada, então, aravés da expansão das liberdades, como coloca Amartya Sen, dos indivíduos envolvidos. Contudo, as análises realizadas aqui, com base nas liberdades instrumentais propostas pelo autor, revelaram que o tão esperado desenvolvimento, promovido por uma atividade turística que levasse em conta a participação da comunidade, ainda está no nível da expectativa. Assim como está, também, a tão esperada autonomia advinda desse processo, e muito ainda deve ser feito para tornar isso possível. Diante disso, podemos dizer que é necessário pensarmos em alternativas que caminhem para além do que as iniciativas de turismo atuais oferecem aos moradores e visitantes. Ou seja, uma das tarefas urgentes consiste em formular alternativas a esse pensamento que sejam ao mesmo tempo emancipatórias e viáveis e que, por isso, ofereçam um conteúdo específico às propostas de turismo que caminham numa direção contra-hegemônica.