Momel e Intsint: uma contribuição à metodologia do estudo prosódico do português brasileiro
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ALDR-75AJ8K |
Resumo: | O presente trabalho consiste essencialmente numa reflexão sobre questões metodológicas que envolvem o estudo da entonação no português brasileiro. A fim de atingir tal proposta apresentamos uma discussão sobre o estudo da entonação sob dois focos: forma efunção, privilegiando a forma, e ainda, aplicamos e discutimos os programas de análise prosódica automática desenvolvidos no Laboratoire Parole et Langage, o MOMEL (MOdélisation de MELodie) e o INTSINT (International System of INtonation Transcription), para o português brasileiro. Sob a perspectiva de que são necessários quatro níveis de representação para o estudo da entonação, temos a curva de F0 como nível físico, o MOMEL referente ao nível fonético, o nível fonológico de superfície representado pelo INTSINT, e por fim, o nível fonológico subjacente, que não foi abordado neste trabalho. A nossa metodologia consistiu na gravação da leitura de dez passagens do EUROM1, banco de dados comum europeu, traduzidas e adaptadas ao português brasileiro, de dez informantes do sexo feminino da graduação ou pós-graduação da Faculdade de Letras. Os dados foram analisadosacusticamente através do programa Praat que continha as extensões necessárias para a aplicação dos programas aqui estudados. Todos os dados foram editados e, em seguida, aplicamos os programas de análise entonativa MOMEL e INTSINT. Os resultados encontrados mostraram que o programa MOMEL apresentou uma eficiência de 94%, valor que o coloca como um bom programa de estilização da curva de F0. Verificamos também que o INTSINT foi capaz de transmitir tendências gerais e também o padrão melódico da curva de F0. |