Machado de Assis contra a concepção de sujeito solar: implicações na crônica
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-94LKDZ |
Resumo: | Contrariando a tradição moderna do sujeito, que atesta sua indivisibilidade, a obra de Machado de Assis permaneceu alheia ao ditame metafísico da unidade do sujeito. Investigaram-se as implicações dessa postura na crônica, partindo de um corpus composto pelas duas últimas séries escritas pelo autor: 'Bons dias!' e 'A semana'. Baseando-se na via alternativa proposta por Costa Lima, a de um sujeito fraturado, este trabalho identificou, em cada uma das séries, um cronista distinto, dotado de características particulares. Em relação a 'Bons dias!', foi estudado o cronista Policarpo, um ex-relojoeiro atormentado em um mundo de relógios em descompasso. No caso d''A semana', identificou-se um cronista enfastiado com os 'assuntos graves'. Concluiu-se que a heteronímia em Machado de Assis deve ser entendida em sentido amplo: mantendo o controle de suas criações literárias, teria praticado o outramento a fim de ocultar-se, dificultando o trabalho daqueles que procuram por uma identidade. |