Is the Brazilian labour market regressing? An empirical and theoretical analysis of unemployment between 2012 and 2021

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Carolina Guinesi Mattos Borges
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAS
Programa de Pós-Graduação em Economia
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/49909
Resumo: O objetivo principal desta dissertação foi analisar o desemprego, bem como analisar a dinâmica do mercado de trabalho considerando a classificação socioeconômica das ocupações entre 2012 e 2021 no Brasil. A partir das entrevistas da PNAD Contínua (PNAD-C), realizadas pelo IBGE, foi possível criar um painel acompanhando os indivíduos e sua dinâmica no mercado de trabalho em mais de um trimestre. Três métodos foram empregados: um modelo logit multinomial, análise de sobrevivência e um modelo teórico. No geral, o tempo médio de desemprego no Brasil aumentou durante o período analisado. Além disso, os resultados destacam que os trabalhadores estão entrando no desemprego e permanecendo nessa posição, indicando, assim, imobilidade dentro desse estado. Além disso, essa imobilidade também foi observada em outros estados do mercado de trabalho, pois os resultados do modelo logit multinomial apresentaram maiores probabilidades de permanecer no mesmo estado do mercado de trabalho a partir da primeira entrevista. A análise de duração indicou que os níveis de escolaridade podem estar intrinsecamente relacionados com a classificação nas ocupações socioeconômicas: níveis educacionais mais baixos (mais altos) resultam em maiores chances de sair do desemprego e encontrar uma ocupação socioeconômica mais baixa (mais alta). Os resultados obtidos no modelo paramétrico indicam que ser mulher, ter menor escolaridade, não ocupar o cargo de chefe da família e residir nas regiões Norte e Nordeste do Brasil resultam em menores riscos de encontrar emprego. Por fim, em relação ao cenário macroeconômico, as probabilidades de estar desempregado e encontrar emprego foram muito menores a partir de 2016. Finalmente, os resultados do modelo parametrizado mostraram que as empresas são menos propensas a contratar desempregados de longa duração. Pior ainda, as mulheres e os indivíduos com menor escolaridade sofrem mais com o efeito cicatriz. Aqueles com níveis educacionais mais baixos e desempregados de longa duração não apenas enfrentam o estigma de encontrar um emprego, mas também podem enfrentar dificuldades monetárias que também afetam outros aspectos da vida e do bem-estar.