A velha lâmia: um catálogo de fontes antigas de um mito sangrento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Marina Pelluci Duarte Mortoza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9BHKD4
Resumo: A lâmia, um ser maravilhoso cujo registro na literatura supérstite tem início em Estesícoro (poeta lírico do século VI a.C.) e segue até o folclore da Grécia contemporânea, pode parecer ser apenas um verbete obscuro incluído nos dicionários de mitologia, uma personagem secundária, perdida em meio à gama tão variada de histórias com que nos presentearam os antigos. O trabalho proposto tem como objetivo criar um panorama geral do desenvolvimento dessa criatura na mitologia greco-romana antiga (até o século III d.C.). Para tal, foi feita uma catalogação das fontes que a citam, em ordem cronológica sempre que possível, desde sua primeira menção na época arcaica até o século III d.C. Tentou-se coletar e traduzir todas as referências feitas à lâmia nas fontes incluídas nesse recorte temporal (e também em escólios posteriores referentes a algumas das fontes). Pretendeu-se também estabelecer a evolução cronológica do conceito, uma vez que a palavra lâmia é empregada para nomear diferentes tipos de monstro: um 'papão', algo como uma 'vampira', e até mesmo uma espécie de tubarão solitário e particularmente voraz do Mar Mediterrâneo. Considerou-se importante, ainda, trabalhar com alguma iconografia correspondente disponível (a iconografia antiga da lâmia é rara, compondo-se apenas de três imagens que podem mostrar lâmias), comparando-a com as descrições da lâmia feitas por alguns dos autores em questão.