Fundamentos da autoridade profissional: o caso dos executivos frente ao paradigma clássico das profissões

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Adriana Venuto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-99FJZP
Resumo: Esta tese toma como objeto de estudo o universo profissional dos executivos a fim de compreender os princípios que fundamentam sua autoridade profissional e analisar em que medida eles assumem a mesma natureza e função daqueles apontados pelo modelo clássico deprofissões. Nossa proposição central é de que o modelo clássico não consegue explicar situações em que a conquista de autoridade segue outros cursos que não foram previstos no modelo clássico. Os três argumentos centrais sustentam a este modelo. Primeiro, o fato dosexecutivos acionarem repertórios de saber não incluídos nos corpos de conhecimento formalizados diminui a importância do conhecimento teórico formal no exercício profissional e, por conseguinte, seu peso na construção da autoridade profissional. Segundo, a ausência de controle jurisdicional não desqualifica os executivos. Em oposição ao fechamento do mercado coloca-se o princípio da livre competição, que é defendido pelo grupo como a forma mais eficiente de escolher o profissional mais qualificado. Esse princípio ajuda a alimentar a idéiade que os executivos são indivíduos dotados de qualidades pessoais excepcionais que os habilitam para o exercício da profissão. Terceiro, ao se posicionarem como atores centrais na criação e transformação dos referenciais simbólicos do campo da gestão, os executivos são capazes não somente de controlarem sua base de conhecimento como de gerar dependência e elevar o potencial legitimador do seu sistema para além do campo da gestão.