Fatores determinantes da capacidade funcional na estenose mitral reumática
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina Tropical UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/31154 |
Resumo: | A estenose mitral reumática é decorrente de uma resposta imune tardia à faringoamigdalite causada pelo estreptococo beta hemolítico do grupo A. A incidência da doença reumática vem diminuído desde o início do século XIX nos países desenvolvidos, mas continua sendo grande causa de morbimortalidade na população jovem em países em desenvolvimento. Os primeiros sintomas da estenose mitral são desencadeados pelo esforço físico, gravidez, estresse emocional ou fibrilação atrial. Os guidelines não falam sobre a importância da avaliação da capacidade funcional desses pacientes. O nosso estudo teve como objetivo principal determinar os fatores determinantes da capacidade funcional na estenose mitral reumática. Trata-se de um estudo observacional transversal, foram selecionados 31 pacientes com estenose mitral reumática do período de maio de 2010 a abril de 2011. Os pacientes se encontravam em NYHA I, II e III. Foram correlacionadas variáveis do eco dopplercardiograma convencional que indicam gravidade na estenose mitral como área valvar pelo PHT e planimetria; gradientes médio e máximo; velocidade da regurgitação tricúspide com o slope de VCO2 que reflete a eficiência ventilatória durante o esforço e se correlaciona com a capacidade funcional. Os pacientes apresentavam a idade média 42±11,9. A maioria da população era composta de mulheres (25 mulheres e 6 homens). A capacidade funcional avaliada pelo slope de VCO2 estava alterado em 19 pacientes e variou em média de 37,9±8,43). Na análise multivariada o slope de VCO2 se correlacionou melhor com a gravidade da hipertensão pulmonar (p<0,001) do que com a função atrial esquerda, gradientes transvalvares e área valvar. A pressão sistólica da artéria pulmonar se correlacionou com a função atrial esquerda mas não com o volume atrial. A classificação funcional de Weber se correlacionou com o slope de VCO2, não houve diferença entre a capacidade funcional avaliada pelo slope de VCO2 entre as classes A e B, mas houve grande diferença entre as classes A e C. |