Inégalités socio-spatiales d'accès aux soins dans la métropole de Lille (France) et celle de Belo Horizonte (Brésil)
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | fra |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil IGC - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Programa de Pós-Graduação em Geografia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/68401 https://orcid.org/0000-0003-0089-9602 |
Resumo: | Esta tese centra-se na análise das disparidades e similaridades no acesso aos serviços de saúde nas metrópoles de Lille, França, e Belo Horizonte, Brasil. Ambas as nações consideram a saúde como um direito inalienável; entretanto, a realização desse direito é frequentemente influenciada por fatores multifacetados, incluindo geográficos, sociais, econômicos e políticos. Inserido no campo científico conhecido como geografia da saúde, este trabalho aborda uma necessidade ainda não completamente atendida na literatura acadêmica: a compreensão das interações e contraposições entre metrópoles de diferentes nações. Anteriormente, havia uma escassez de estudos que integrassem a análise de indicadores de saúde com uma perspectiva espacial e comparativa, especialmente focando na oferta e na demanda em cuidados primários de saúde. Assim, esta pesquisa não apenas enriquece a literatura científica, mas também oferece diretrizes práticas para formuladores de políticas em ambas as regiões. A metodologia adotada para este estudo baseou-se na avaliação comparativa entre Lille e Belo Horizonte, utilizando 2022 como ano-base. As regiões metropolitanas foram analisadas segundo critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde e suas respectivas legislações nacionais, e com base na bibliografia de estudos realizados anteriormente. Foram avaliadas variáveis determinantes, como a relação médico-habitante, distância até o serviço de saúde mais próximo, taxa de pobreza e mortalidade infantil, bem como os sistemas de saúde existentes e sua capacidade de atendimento à população. Esses indicadores buscaram fornecer uma visão ampla e completa, não apenas da oferta, mas das necessidades em cuidados de saúde. Os resultados apontaram que a Metrópole de Belo Horizonte enfrenta desafios mais proeminentes no acesso à saúde em comparação com a Metrópole de Lille. Em ambas as regiões metropolitanas, o indicador socioeconômico foi o mais influente na determinação das desigualdades e na composição do índice de vulnerabilidade final. As desigualdades identificadas ressaltam os intricados desafios de manter um sistema de saúde eficiente, que frequentemente enfrenta restrições, sobrecargas e barreiras geográficas ou infraestruturais, levando a um atendimento à saúde aquém do desejável. Todavia, esta pesquisa não só contribui para uma compreensão mais aprofundada das disparidades em saúde, mas também encoraja a colaboração intercontinental benéfica. |