Litíase epididimária em Gallus gallus domesticus em diferentes regiões do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Jose Mauricio da Rocha Junior
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8FVNXH
Resumo: Foram utilizados 40 galo reprodutores provenientes dos estados de Santa Catarina ,São Paulo,Minas Gerais,Espírito Santo e Goiás,sendo 10 galos Leghorn SPF,05 Hy-line Cobb,05 Ross,05 Leghorn SPF criados em condições não controladas e 10 caipiras.Os objetivos desse trabalho foram avaliar a ocorrência da litíase epididimária em linhagens industriais de diferentes regiões do Brasil,analisar histologicamente o testículo e o epidídimo,avaliar e discutir a correlação entre a litíase e a função testicular e investigar a etiologia da doença .Durante a execução desse projeto foi desenvolvido um ELISA para detecção de anticorpos para o possível agente causador dessa patologia.O estudo de prevalência mostrou que ,nas linhagens industriais comerciais e SPF,a prevalência da litíase foi próxima de 100%. Nas aves caipiras,a prevalência da litíase foi próxima de 100%.Nas aves caipiras, a prevalência foi de 50%.O ELISA realizado tanto em machos quanto em fêmeas em idade de reprodução apontou altos títulos de anticorpos para todas as linhagens testada,com exceção para frangos com 35 dias de idade.Não foram encontradas áreas de avicultura intensificada com baixa prevalência da doença.As aves de avicultura não intensificada(caipiras) apresentaram ocorrência mais baixa (50%),apenas para regiões remotas e distantes da avicultura industrial (Ubari-MG e Castelo-ES).Com relação à idade foram analisados galos no pico de produção (35 semanas) e em final de vida produtiva (96 semanas),não sendo encontradas diferenças siguinificativas (nível de 5%) entre as idades para presença da litíase.Em relação às lesões encontradas,nos galos houve correlação positiva entre a presença de cálculos e destruição do epitélio dos túbulos seminíferos e acúmulo de espermatozóides nos dúctulos eferentes.