Método DuPont como ferramenta para elaboração de portfólio de ações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Ana Cristina Soares Maciel Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAS
Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/65324
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo analisar se os indicadores do Método Dupont auxiliam e explicam os retornos de ações das firmas e, também, a tomada de decisão de investidores quanto à seleção e montagem de portfólio de ações. Buscou investigar, também, a utilidade dos indicadores do modelo DuPont para prever a influência dos mesmos em retornos futuros. Os dados para a pesquisa foram obtidos pelo software da Economatica® tomando como base os demonstrativos contábeis. Para delimitação do tamanho da amostra foi determinado que as empresas pertencentes ao Índice IBRx 100 seriam avaliadas, excluindo-se as empresas financeiras, a escolha levou em consideração a liquidez e a rentabilidade da amostra a ser estudada. Os índices do modelo Dupont foram calculados através do Microsoft Excel, bem como os portfólios de ações elaborados para cada indicador do DuPont. Os modelos de regressão foram auferidos através do software Stata®. O lapso temporal da amostra foi composto pelos anos de 2010 a 2021. A partir da coleta dos dados foi possível segregar a amostra em tercil, onde, os primeiros tercis foram considerados os menores valores de cada indicador e para o terceiro tercil os maiores valores para cada indicador. Foram realizados os testes de diferenças de médias para cada carteira formada, na tentativa de responder se carteiras de maiores indicadores seriam aquelas que trariam melhores retornos para o investidor. A comparação tanto de forma setorial, quando por empresas dos achados de cada indicador, não corrobora com a hipótese (H1) da pesquisa, aonde empresas com maiores indicadores seriam aquelas que trariam maiores retornos em bolsa. Referente aos achados dos modelos econométricos que testaram a hipótese 2 desta pesquisa, demonstraram ser os indicadores ROA e ROE incrementais para se prever retornos futuros de ações a longo prazo. Verificou-se a influência de defasagem dos retornos de forma positiva e significativa pelo indicador retorno sobre o patrimônio líquido (ROE). Foi verificado também que ROA, GA, variação GA e variação ML influenciam os retornos das ações de forma positiva e significativa. Recomenda-se como pesquisas futuras outros horizontes de tempo, elaboração de portfólio através do modelo de Markowitz para otimização de carteiras e projeção. Este trabalho contribuiu como um meio de apresentação de métodos de análise do mercado financeiro para auxiliar investidores que não possuem conhecimento na área e necessitam de subsídios para tomada de decisão.