Governos de coalizão e resultados de soma positiva em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul 1999-2006.
Ano de defesa: | 2009 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-896HDX |
Resumo: | O objetivo geral do estudo foi contribuir para a compreensão dos processos decisórios no âmbito dos estados no período pós-1994 e ampliar a abrangência dos estudos sobre os poderes estaduais no Brasil. O argumento geral é que resultados de soma positiva não são obtidos de maneira espontânea, mas construídos a partir de negociação entre os governantes. Nesta direção, afirmou-se que a dinâmica dos governos subnacionais brasileiros não segue uma constante de ultrapresidencialismo: há variação no tipo de relacionamento entre Executivo e Legislativo e entre governo e oposições a depender do nível de desenvolvimento institucional e do grau de estruturação dos subsistemas partidários. Os resultados mostraram que essa variação é ainda mais forte a depender do tipo de coalizão governativa. Vale destacar, primeiro, que o tipo de coalizão composta depende de características do subsistema partidário. Em segundo lugar, que quanto mais coalescente uma coalizão de governo, menor é o volume de resultados de soma positiva e quanto mais contígua uma coalizão de governo, menor é o volume de resultados de soma positiva. E terceiro, que mais do que contrapor a explicação que ressalta a importância dos partidos e dos líderes à explicação que reforça o papel da arena eleitoral na determinação do comportamento dos legisladores, seja importante examinar a combinação estratégica dessas arenas e a variedade de padrões que podem ser observados. |