Infecção natural por Eimeria spp., Cryptosporidium spp. eGiardia duodenalis em cordeiros da raça mestiça Santa Inês,na região semi-árida do Estado do Rio Grande do Norte.Belo Horizonte2009

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Rizia Maria da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/SAGF-8H9P3U
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo estudar as infecções naturais por Eimeria spp.,Cryptosporidium spp. e Giardia duodenalis em cordeiros da raça mestiça Santa Inês,criados extensivamente em fazenda no semi-árido do Estado do Rio Grande do Norte.Para tanto, 27 cordeiros machos foram acompanhados para monitorar o curso dainfecção natural por Eimeria spp., Giardia duodenalis e as espécies de eimeriídeospresentes do nascimento até a 12ª semana de idade. Foi também investigada a presençade Cryptosporidium no primeiro mês de vida dos cordeiros. Observaram-se oocistos deEimeria nas fezes pela primeira vez na terceira semana após o nascimento. A cinética deexcreção de oocistos caracterizou-se por um aumento progressivo com pico deeliminação na sexta semana de vida, seguida de uma queda drástica na sétima, comnova elevação na oitava semana, e a partir da nona semana de vida observou-se quedagradual e progressiva na contagem de oocistos, indicando o desenvolvimento deimunidade pelos cordeiros. Foi observada considerável variação individual no valor deOOPG. Oito espécies de Eimeria foram identificadas: E. ahsata, E. crandallis, E.faurei, E. granulosa, E. intricata E. ovina, E. ovinoidalis, E .parva. E. crandallis foinumericamente predominante da quarta a nona semana de vida, com 77,1% dos oocistosexcretados pertencentes a essa espécie no pico da infecção por Eimeria. Infecçõesmistas foram comuns e aumentaram com o avançar da idade dos animais, demonstrandoa exposição e desafios a diversas espécies presentes no meio ambiente. Dois dos 27animais (7,4%) excretaram oocistos de Cryptosporidium spp. nas fezes, sendo umcordeiro na terceira semana de idade e outro na quarta semana. A excreção de cistos deG. duodenalis foi detectada pela primeira vez em um cordeiro na 10ª semana após onascimento. A incidência acumulada de G. duodenalis na 10ª, 11ª e 12ª semanas foi de4,5%, 13,0% e 33,3%, respectivamente. A maior ocorrência de infecção por G.duodenalis foi verificada após os cordeiros serem levados para o confinamento. Nãoocorreu nenhum caso de diarréia durante o período experimental. Existiram boascondições ambientais para a esporulação de oocistos de Eimeria spp.Palavras-