Segregação residencial e diferencial racial de renda : estrutura e distribuição geográfica por raça na Região Metropolitana de Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Leonardo Souza Silveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FAF - DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/42735
Resumo: As desigualdades raciais já foram abordadas pelas ciências sociais e econômicas no Brasil, que associam o fenômeno aos diferenciais de capital humano, como escolaridade ou experiência, e da discriminação. Existem, porém, enfoques que dizem respeito à posição que o indivíduo ocupa dentro da estrutura social, de maneira que as desigualdades são reproduzidas ao longo da vida e entre gerações. Propomos, neste trabalho, abordar aspectos estruturais da desigualdade racial no Brasil, através da segregação residencial, que imporia barreiras à mobilidade social devido a fatores relacionados à distribuição geográfica das oportunidades de trabalho, dos serviços públicos e do capital social formado nas diferentes regiões das metrópoles. Foram utilizadas técnicas de análise baseadas em Matrizes de Ponderação Geográfica, que aborda a concentração, dispersão e associações dos grupos raciais e econômicos no espaço urbano. As técnicas de spatial lag e spatial error, levam em consideração os atributos dos entorno das áreas que se está analisando e a distribuição geográfica dos erros da regressão. Foi analisado se a segregação residencial na região metropolitana de Belo Horizonte acontece devido a relações econômicas, ou se existe alguma relação com a distribuição dos grupos raciais no espaço urbano. As hipóteses e discussões levantadas se direcionam a explorar a segregação residencial como um dos fatores estruturais que perpetuam a desigualdade racial no Brasil.