Cidades em instalação: arte contemporânea no espaço urbano
Ano de defesa: | 2000 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/MMMD-A2SMLG |
Resumo: | O presente trabalho de pesquisa surge da investigação da cidade contemporânea e de suas funções não cumpridas: lugar de apropriações, de identificação e de interação com os indivíduos. A preocupação principal é como contribuir para futuros urbanos renovados que permitam que o senso de coletividade e a prática espacial crítica exerçam-se na cidade. Para isso, a primeira atitude que tomamos foi de expandir a noção de espaço público em direção à idéia de esfera pública, onde elementos políticos, sociológicos, ideológicos, antropológicos e estéticos encontram-se no processo de construção da significação. O objeto de análise eleito é a arte pública com foco na vertente das artes plásticas, mas poderia ser a arquitetura, o teatro de rua ou até mesmo as festas populares, desde que fossem notadas nessas formas de expressão pública as preocupações em questão. No caso específico das artes plásticas, a investida na formação de futuros urbanos renovados é comunicada de forma clara e viável, uma vez que, respectivamente, é baseada na interação com as pessoas e dá-se sobre um amálgama arquitetônico preexistente. Tentamos investigar o relacionamento ocorrido aí: as formas de aparição (formas estéticas) do diálogo com esse amálgama e as críticas à arquitetura e ao urbanismo que se podem extrair das diversas intervenções rastreadas. O movimento Internacional Situacionista (1957- 1972) é o paradigma apresentado, a partir dos seus conceitos de deriva, psicogeografia, détournement e Urbanismo Unitário. Este último, não constitui um urbanismo propriamente dito, dotado de novas diretrizes de implantação: o Urbanismo Unitário situacionista foi justamente uma crítica ao urbanismo vigente na sua época. Dentre as formas estéticas de aparição do diálogo da arte com a arquitetura urbana, notamos na contemporaneidade uma reincidência da imagem. Propusemo-nos a analisar as operações executadas pelas inúmeras imagens na paisagem imagens fáticas, imagens clichê e os contrapontos que a imagem artística tenta estabelecer. O que chamamos acima da contribuição para futuros urbanos renovados ou do processo de construção da significação, serve de título a essa pesquisa: constituem cidades em instalação, em via de nascer para cumprir funções simbólicas obscurecidas pela vida imediatista, funcionalista e veloz dos fluxos urbanos. |