Valores de referência para espirometria forçada em adultos brasileiros negros
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/50655 |
Resumo: | Objetivo: Derivar equações de referência para a espirometria forçada em adultos brasileiros negros, saudáveis, que nunca fumaram, e comparar com os valores previstos para raça branca publicados em 2007. Métodos: Os exames seguiram as normas recomendadas pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e os espirômetros preencheram os requisitos técnicos exigidos pelas diretrizes da American Thoracic Society/ European Respiratory Society. Os limites inferiores foram derivados pela análise do 5º percentil dos resíduos. Resultados: Equações e limites de referência foram derivados em 120 homens e 124 mulheres, habitantes de oito cidades brasileiras, por espirômetro de fluxo. Os valores previstos para capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), relações VEF1/CVF e pico de fluxo expiratório (PFE) ajustaram-se melhor por regressões lineares, e os fluxos, por equações logarítmicas. Os valores de referência do VEF1 e da CVF para ambos os sexos foram significativamente menores quando comparados aos previstos para adultos brasileiros da raça branca derivados em 2007. Conclusão: Valores previstos para a espirometria forçada foram obtidos em uma amostra da população brasileira negra. Os valores são inferiores aos previstos para a raça branca, justificando a utilização de uma equação específica para adultos negros. |