Hipóteses para uma taxonomia das repetições no estilo falado
Ano de defesa: | 1983 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9DMHNL |
Resumo: | Este trabalho e uma tentativa de classificar funcionalmente as ocorrências de repetição que ocorrem na fala coloquial espon tânea. Investigou-se o modo como a repetição atua no sentido de fa cilitar a comunicação. Pôde-se desse modo definir duas classes : por um lado, as repetições que contribuem para facilitar a tarefa do ouvinte de decodificar as seqüências que ouve, e, por outro lado, as repetições que não contribuem para esse fim. Forraulou-se um conjunto de hipóteses acerca do modo pelo qual a repetição opera e o tipo de tarefa que realiza, a partir da análise do corpus examinado - cento e trinta minutos de conver sa gravada. Seria oportuno ressaltar que a verificação das tarefas realizadas pelas repetições, assim como a avaliação da contribuição dos diversos subtipos na facilitação do processamento das seqüências, ê trabalho que requer testagem. A formulação de testes e a aplicação são atividades cuja realização extrapolam os limites do presente estudo. Levando-se em conta o processo de decodificação das se qüências, que inclui o fatiamento da informação de modo a permitir o trabalho da memória de curto termo, e a articulação dos segmen - tos do discurso de modo a facilitar a tarefa de estabelecer "amarras" entre as seqüências que constituem o texto, foram identificadas oito classes (ou subtipos) de repetição. Foram detectadas 593 ocorrências, sendo 65 não classificadas (resíduo). O Icvantamen to numérico e estatístico por tipo e subtipo em cada entrevista aparece nas tabelas 1-4 (no Apêndice). O estudo da função comunicacional das repetições é corta - mente apenas uma etapa inicial na descrição dos recursos utiliza - dos para estruturar o texto falado. A identificação destes recur - sos pode contribuir na busca de solução de problemas relativos ao ensino da redação e da leitura. A aplicação na escrita de recursos que são adequados na fala pode ser responsável por erros de reda - ção. De modo análogo, o estudo dos fatores que trazem dificulda de na decodificação de textos pode certamente servir de ponto de partida para a identificação de fatores que trazem dificuldade na leitura. |