Dispersão espacial da população nas regiões de influência das principais metrópoles brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Carlos Fernando Ferreira Lobo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/MPBB-7VQGUT
Resumo: A segunda metade do século passado é central na análise da distribuição espacial da população brasileira. Em poucos anos, frente ao processo de urbanização e industrialização do país, resultado em boa medida da dinâmica migratória interna, grande parte da população e das atividades econômicas passou a concentrar-se nos principais centros urbanos, sobretudo nos grandes aglomerados metropolitanos. Contudo, desde finais da década de 1970, alguns autores já aventaram a hipótese de reversão da polarização no Brasil, tal como formulado pelos modelos aplicados nos países desenvolvidos. Afora as recorrentes controvérsias sobre o tema, que resultaram na difusão de expressões como reversão a polarização, desconcentração concentrada, desenvolvimento poligonal, dentre outras, essa pesquisa tem como objetivo principal avaliar a atual magnitude da dispersão espacial da população brasileira, tendo como base as Regiões de Influência das principais metrópoles do país, conforme recorte proposto pelo IBGE. Diante desse propósito, foram utilizadas as bases referentes aos últimos Censos Demográficos e a Relação Anual das Informações Sociais (RAIS), a partir das quais foi possível identificar os estoques e fluxos da população residente e ativa formal. Mesmo que os resultados nãosejam conclusivos para todas as Regiões de Influência, no caso específico de São Paulo os indicadores referentes aos estoques e fluxos utilizados nessa tese, associados à dimensão distância, indicam a intensificação na ocupação dos espaços fora dos limites das Regiões Metropolitanas. O crescimento da emigração e a intensifcação deslocamentos da força de trabalho para a Região de Influência da metrópole paulista parecem confirmar uma espécie de dispersão polinucleada por onde se observa claros sinais de expansão no inteirior da Região de Influência.