Estratégias de financiamento das empresas alimentícias e eletroeletrônicas em tempos de real
Ano de defesa: | 1997 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-99UG4H |
Resumo: | Após a implantação do Plano de Estabilização Econômica (Plano Real), em 1994, as empresas brasileiras, notadamente as dos setores de alimentos e eletroeletrônicos, experimentaram considerável expansão da atividade produtiva em decorrência da recuperação do poder aquisitivo da população, aliada a sua inclusão no sistema de crédito, bem como da globalização de mercados. Dentro deste contexto, surge a necessidade de um maior volume de recursos para fazer face ao nível de atividade empreendido pelas empresas dos referidos setores, ou seja, para bancar os investimentos em ativos permanentes e em capital de giro. Dentro desta perspectiva, este trabalho se propôs a identificar e analisar as estratégias de financiamento das necessidades de capital de giro utilizadas pelas empresas alimentícias e eletroeletrônicas no período pós-Real (1994 e 1995), bem como compará-las àquelas utilizadas durante o período pré-Real (1991 a 1993). Para isso, utilizou-se o modelo de análise moderna ou funcional, que utiliza variáveis do Modelo Fleuriet (modelo dinâmico de gestão financeira de empresas), quais sejam: necessidade de capital de giro (NCG), capital de giro (CDG) e saldo de tesouraria (T). A partir da conjugação das referidas variáveis, procurou-se também identificar e analisar a estrutura e a situação financeira apresentada pelas empresas dos referidos setores no decorrer dos períodos analisados. Para fins de identificação das estratégias de financiamento das necessidades de capital de giro foi utilizado o procedimento de integração da NCG à demonstração de origens e aplicações derecursos (DOAR), o qual permitiu visualizar o conjunto das decisões empresariais relativas às políticas de investimento e financiamento adotadas pelas empresas analisadas. Considerando os dados analisados, constatou-se que as empresas alimentícias e eletroeletrônicas apresentaram NCG positiva (demanda de recursos) ao longo de todo o período avaliado, privilegiando os recursos de curto prazo como fonte de financiamento das mesmas. No que se refere ao desempenho financeiro verificado no âmbito dos períodos pré e pós-Real, pode-se dizer que houve relativa uniformidade de comportamento no decorrer dos referidos períodos. Por outro lado, quando comparados os desempenhos setoriais, verificou-se que os mesmos demonstraram-se ligeiramente diferentes, tendo as empresas o setor de eletroeletrônicos apresentado melhor estrutura e situação financeira (situação de liquidez) do que as empresas do setor de alimentos. |