Desenvolvimento e caracterização mecânica de pinos de material biológico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Karine Taís Aguiar Tavano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8G3HYE
Resumo: Para a adequada reconstrução de dentes extensamente destruídos, faz-se necessário a confecção de pinos intrarradiculares. Vários são os materiais existentes no mercado utilizados para estes fins, porém nenhum apresenta as qualidades biológicas e mecânicas ideais. Os pinos biológicos são confeccionados a partir de dentes extraídos, devidamente doados e esterilizados e por possuírem propriedades biomecânicas similares à da estrutura dental podem ser uma opção a mais de restauração. O propósito desta pesquisa foi caracterizar as propriedades mecânicas da dentina radicular bovina quando empregada como pino intrarradicular e compará-las com pinos biológicos de dentina radicular humana e pinos de fibra de vidro de mesmo diâmetro e comprimento, nos testes de tração, flexão de três pontos e microscopia eletrônica de varredura. Verificar o modo e a resistência à fratura destes pinos, quando cimentados a condutos radiculares de dentes caninos humanos, in vitro. Quanto à resistência e módulo de elasticidade à tração e flexão os pinos de dentina radicular humana e bovina não apresentaram diferença estatística entre si, porém foram diferentes dos pinos de fibra de vidro. Quanto a resistência à fratura das raízes humanas reconstruídas com os diferentes pinos e cimentos, pode-se concluir que a maior resistência alcançada foi dos pinos de fibra de vidro (723,3N), seguidos dos pinos de dentina bovina cimentado com cimento de ionômero de vidro modificado por resina (613,2N), pinos de dentina humana com cimento resinoso (561,5N) e, pinos de dentina bovina também com cimento resinoso (556,6N). Porém, não houve diferença estatística significativa entre os grupos. Quanto ao padrão de fratura, pode-se notar que nos grupos de dentes restaurados com cimento resinoso estas apresentaram-se mais severas e a maioria irreparável. Para os dentes restaurados com pino de dentina bovina e cimento de ionômero de vidro, todas as fraturas foram consideradas reparáveis, sendo a maioria no terço cervical. Os pinos biológicos de dentina bovina são materiais promissores a serem empregados como ancoragem intrarradicular em dentes anteriores.