A ironia na obra de Cristina Peri Rossi : ditadura, exílio e depois
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-6ZNEQV |
Resumo: | Este texto propõe um estudo da ironia na obra da escritora Cristina Peri Rossi, analisando contos dos livros La tarde del dinosaurio (1976) e Una pasión prohibida (1986). Circunscritos no marco histórico da ditaduta e pós-ditadura na América Latina, buscamos examinar como se reflete a tensão gerada pela ironia na significação que este momento político exerce sobre os elementos que compõem seus contos e influenciam sua narração. Num primeiro momento, o confronto entre direita e esquerda se faz mais presente , e a ironia expressa a concomitância dos dois discursos na composição dos contos. Num segundo momento, os contos retratam a transição para uma ordem homogeneizante de redomocratização, e a ironia exacerba um vazio de um futuro que não avança e induz à interrrogação da própria consciência que, que na impossibilidade de fixar-se em um objetivo a conquistar, busca no passado uma re-significação irônica que culmina num vazio não preenchível - como uma ironia que não possui um sentido único e não pode ser significada em uma única perspectiva. |