“A alegria da conquista”: Análise do processo de construção da autonomia dos movimentos psicomotores ao longo de três anos em uma turma de Educação Infantil
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO Programa de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão Social UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/39440 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como objetivo compreender e analisar o processo de apropriação da autonomia dos movimentos psicomotores (engatinhar, ficar de pé com e sem apoio, andar, descer e subir o escorregador) de uma criança, ao longo de três anos, no contexto de uma Escola Municipal de Educação Infantil de Belo Horizonte, aqui denominada EMEI Tupi. Por meio de uma abordagem teórico-metodológica baseada na Psicologia Histórico-Cultural de Vigotski, na Psicogenética de Wallon, na Abordagem Pikler e na Etnografia em Educação, através da observação participante, realizando videogravações e entrevistas semiestruturadas durante todo o ano de 2019, analisamos o material de uso empírico ao longo de três anos, desde a inserção das crianças no berçário, em 2017, e buscamos problematizar como uma dessas crianças conquista a autonomia de seus movimentos, o que a instiga e em quais situações e oportunidades foi desafiada a conquistar determinados movimentos. Através da unidade de análise [ação psicomotora/cognição social situada], compreendemos que o ato não é apenas motor, mas sim psicomotor, estando dialeticamente vinculado às emoções e ao pensamento. A construção do processo de autonomia dos movimentos corporais foi permeada pelas situações sociais de desenvolvimento, constituída pelas diferentes linguagens em uso (expressões faciais, corporais, mudanças no tônus muscular levando à transformação de Danilo – sentar, arrastar-se, engatinhar, ficar de pé, andar, subir e descer do escorregador), pelas interações sociais estabelecidas entre o grupo, pelo papel do adulto e pelo interesse das crianças nos artefatos culturais. Percebemos, ao longo das análises, que os movimentos vão se transformando ao longo do tempo, pois o meio provoca mudanças no desenvolvimento, ao passo que o desenvolvimento também provoca mudanças no meio. |